Amazônia
Trata-se de coletânea que aborda o espaço-tempo amazônico sob diversas perspectivas, dividida em sete partes e 32 capítulos. A obra detalha as ações de agentes sociais na construção do espaço na região de Carajás. Com mais de 700 páginas, explora a dinâmica socioeconômica e histórica da região, enfatizando a interação entre forças hegemônicas e resistências locais. Analisa conceitos complexos como desenvolvimento regional, fronteira, urbanização, e divisão social do trabalho, além de investigar os impactos do capitalismo na Amazônia. A fronteira é vista como um espaço de tensões e recombinações socioculturais. A obra também aborda questões agrárias, educação, e as pressões sobre a cobertura florestal, propondo estratégias de desenvolvimento sustentável. Trata-se de uma contribuição para o debate acadêmico e político sobre a Amazônia, levantando questões sobre o futuro da região e a necessidade de um desenvolvimento justo e inclusivo, propondo um novo olhar sobre as potencialidades regionais, defendendo a promoção de direitos e justiça para a população local.