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Diante do cenário nada animador do Brasil contemporâneo, ousamos entregar para leitura a coletânea Educação profissional no Brasil do século XXI: políticas, críticas e perspectivas vol. 2. O presente volume não difere essencialmente do primeiro, mas por ser uma segunda publicação, indica a necessidade social de seu nascimento. Haja vista que apenas um volume não foi suficiente para dar conta de toda a gama de questões que cercam a educação profissional no contexto de crise estrutural do capital.1 Na moldura de crise crônica por que passa o capitalismo, o seguimento educacional voltado para a profissionalização da classe trabalhadora é eleito, de modo corriqueiro, como a menina dos olhos para a solução dos problemas da produção destrutiva capitalista.

Tomando como base a Filosofia e a Educação, podemos dizer que ambas se completam, pois estão intrinsicamente interligadas à medida que contribuem para formação de sujeitos autônomos e esclarecidos. Portanto, sem a Filosofia a Educação não cumpre seu papel formador, posto que nos leva a pensar e a agir de forma crítica, reflexiva e transformadora. Nesse viés, o livro Filosofia e Educação: Concepções, Teorias e Saberes apresenta uma compilação de artigos científicos que abordam questões principalmente de Filosofia da Educação, porém sem excluir temas de Sociologia e Psicologia da Educação, bem como teorias e reflexões acerca da Sociedade Tecnológica, Ensino Remoto, Políticas Educacionais, Educação Extraescolar e Emancipação Humana. Todos acentuados em saberes diversos. O livro é dividido em quatro partes. A primeira, denominada Elementos conceituais e abordagens crítico-filosóficas; a segunda, Sociedade tecnológica e ensino remoto; a terceira, Questões de políticas educacionais; a quarta e última parte, Educação extraescolar e emancipatória.

A obra Ensino de Ciências, Currículo e Inclusão - diálogos interdisciplinares não poderia ter vindo em melhor hora. Ela se apresenta em uma conjuntura bastante consternadora para a Educação Brasileira, quando são postos à prova todos os avanços que alcançamos até aqui, e que apontavam na direção de um projeto cultural de educação emancipatório e transformador. Para aqueles que comungam da ideia freiriana de que o papel primordial da educação se volta para a comunhão entre humanos mediados por determinado objeto de conhecimento, sendo esta um ato revolucionário que permite ao sujeito entender e ter a capacidade de mudar o mundo, vivemos um momento perturbador. Perturbador porque a educação libertadora e, com ela, o currículo crítico e emancipador, a criatividade, o diálogo, a comunicação, os direitos humanos, a tolerância, a autonomia e a humanidade sustentável se tornaram temas a serem combatidos por uma parcela conservadora de nossa sociedade, dado o contexto de reemergência do reacionarismo no Brasil.

A internet evoluiu tanto e tomou tamanha proporção, que tudo hoje, praticamente, parece ser possível alcançar, controlar e mensurar. É um mundo repleto de informações, mas que parece aviltar a racionalidade humana, um mundo de bolhas sociais nas quais não há uma preocupação com os valores éticos. Vivemos um paradoxo entre a evolução tecnológica e a involução humana em uma sociedade que é ao mesmo tempo extremamente democrática e desumana. Mas, apesar de toda essa evolução tecnológica que remete ao uso predominante das telas, faz-se mister não esquecer nem abdicar do campo do trabalho científico e da leitura. Esse é o propósito do livro: despertar o leitor para o gosto da leitura ao mesmo tempo em que apresenta temas variados acerca da Filosofia, da Ética e da Educação. Nesse sentido, o livro TEMAS DE FILOSOFIA, ÉTICA E EDUCAÇÃO: DIVERSAS PERSPECTIVAS reúne uma diversidade de textos que são frutos de estudos de pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Ceará (UFC), que trazem contribuições para as ciências humanas. Nele é possível ter um recorte sobre várias questões acerca dessa realidade, atravessada pela revolução digital, porém com uma base de conhecimento científico que trazem à tona diversas perspectivas no âmbito da Filosofia, da Ética e da Educação.

Peregrinações é um roteiro dramatúrgico pela Peregrinação de Fernão Mendes Pinto. Escrito para uma intervenção teatral, num percurso pelas ruas e praças de Montemor-o-Velho, apresenta, em oito quadros, diversas paisagens inspiradas pelo livro, vida e época de Fernão Mendes, misturando história com imaginação, sem a preocupação de um apego escrupuloso à verdade histórica e à cronologia dos acontecimentos, mas procurando não trair a obra que lhe serve de ponto de partida. Plural na sua leitura do texto original, é também plural sob o ponto de vista estilístico na elaboração dos quadros, desde o teatro histórico, ao espetáculo de feira ou ao auto vicentino. Cada quadro constitui, assim, uma unidade no conjunto de pinceladas que proporciona sobre a vida aventureira do autor, sugerindo mais do que mostrando e, por vezes, inventando mais do que repetindo. É, por isso, um convite à representação, integral ou fracionada, pois é sempre o espetáculo que é o destino de um texto dramatúrgico.

A presente obra reúne e abarca capítulos que abordam diversos temas educacionais e interdisciplinares com as diversas áreas do conhecimento e níveis de escolaridade. Deste modo, integram os conhecimentos que contribuem esclarecer e orientar, de modo aprofundado, os recursos de aperfeiçoamento tão necessários para auxiliar no processo de ensino e aprendizagem tanto para os profissionais evolvidos ou interessados em Educação. Assim, entende-se que a interdisciplinaridade presente nos capítulos desta obra tornam-se instrumentos fundamentais para promover a atuação conjunta com diversos campos do saber, especialmente frutífero quando são aplicados na vivência escolar ou fora dela para a construção dos conhecimentos e na obtenção dos resultados educacionais esperados.

A participação dos evangélicos na política desperta grande interesse e até mesmo preocupação nos meios intelectuais e entre os que se interessam pela política brasileira. Neste livro, temos uma ótima oportunidade de entender as raízes e as tendências dessa participação bem como de avaliar a atuação dos representantes da bancada evangélica. Sem dúvida, é leitura valiosa para os que desejam conhecer os meandros da relação entre política e religião.

O segundo Congresso Internacional de Cooperação e Educação – II COOPEDU, organizado pelo Centro de Estudos Africanos (CEA -IUL ) do Instituto Universitário de Lisboa e pela Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria decorreu nos dias 28 e 29 de junho de 2012 no Instituto Universitário de Lisboa (ISCTE -IUL ) subordinado à temática Cooperação e Educação: África e o Mundo. Este II COOPEDU pretendeu continuar, alargar e aprofundar as questões abordadas no I COOPEDU (4 e 5 de fevereiro de 2010, ISCTE -IUL , Lisboa), dando continuidade às reflexões sobre as problemáticas da cooperação ao nível da educação entre os países africanos e outros países, regiões e continentes do mundo. O Congresso foi alicerçado em dois projetos de investigação interdisciplinares, desenvolvidos pelas instituições preponentes e centrados em questões relacionadas com a educação nos países africanos, intitulados: “Papel das organizações da sociedade civil na educação e formação: O caso de Angola, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe” e “Formação superior e desenvolvimento: Cooperação portuguesa com os PALOP ”.

Cartas, diários íntimos e memórias, entre outros, sempre tiveram autores e leitores, mas nas últimas décadas, no Brasil e no mundo, ganharam um reconhecimento e uma visibilidade bem maiores. A despeito disso, não são ainda muito numerosos os estudos que se dedicam a uma reflexão sistemática sobre esse tipo de escritos na área da história no Brasil. Este livro é uma amostra expressiva de como esses textos oferecem ricas oportunidades de reflexão no trabalho de historiadores, ilustrando as várias possibilidades e os resultados de se lidar com eles.