2021: O Autismo no YouTube
Este livro tem o intuito de discutir um pouco mais sobre a entrega de informação de forma pública sobre o transtorno do espectro autista (TEA) para a expansão dos conhecimentos sobre o assunto para profissionais da área, pais, indivíduos com o diagnóstico autista e para quem deseja saber mais sobre. Atualmente, a plataforma YouTube é uma ferramenta extremamente utilizada com o propósito de buscar por informações e de apropriar-se de conhecimentos compartilhados abertamente para todos os tipos de públicos que buscam por informações a respeito de tal tema. Com mais de 2 bilhões de usuários com a conta ativa, vários canais do YouTube desenvolvem conteúdos recheados de conhecimentos dentro de um vídeo com alguns minutos até lives com várias horas. Entretanto, muitos desses vídeos desenvolvidos voltados a um tema específico, nos faz questionar a eficácia das informações contidas, referências utilizadas, se o apresentador possui propriedade para passar aquelas informações, o assunto abordado e entre outros. Desta forma, observa-se a relevância de analisar estes dados e questionar sobre as informações que são compartilhadas publicamente sobre o transtorno do espectro autista (TEA), presentes neste livro. Os capítulos seguintes apresentam as pesquisas desenvolvidas pelos autores do livro. Portanto, os capítulos em seguida constituem o Estudo 1 - O Autismo na plataforma Youtube: avaliação de indicadores de qualidade, feito por Janoel Ribeiro. No capítulo seguinte, apresenta-se o Estudo 2 - Autismo e Sexualidade, feito por Isabella Resende. No último capítulo, constitui-se o Estudo 3 - Autismo e Brincadeiras: Uma Análise Voltada aos Vídeos do Youtube, feito por Ana Rita Fontenele. De forma geral, sugere-se para futuras pesquisas que os critérios de inclusão e de exclusão sejam bem definidos para que não ocorra dificuldades não previstas ao se deparar com os dados obtidos. Recomenda-se também que sejam analisados apenas os 15 minutos iniciais dos vídeos, para que ocorra uma melhor coleta de dados, evitando distrações imprevistas. Aconselha-se também utilizar de outros recursos para a análise como: Uma pesquisa breve sobre o canal, utilizar de suas redes sociais disponibilizadas em seu perfil, buscar mais sobre a empresa/instituição de ensino e/ou sobre o profissional, entre outros. Sugere-se ser pesquisado na barra de “busca”, todas as palavras-chave ao mesmo tempo ou utilizar apenas uma palavra-chave bem desenvolvida. É recomendado também para os “Youtubers” da plataforma, produzirem o seu conteúdo compostos com os links utilizados como base na descrição do seu vídeo, não só para embasamento científico, como também para disponibilizar a fonte de onde a informação foi retirada. Desta forma, adaptações como esta, podem proporcionar a este público a consultar mais artigos científicos e se embasar em estudos feitos por profissionais da área.