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Síntese da obra/Destaque Este livro reúne contributos inéditos sobre a pandemia, produzidos por docentes e investigadores/as da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra (FEUC) ao longo de 2020 (iniciados no quadro do FÓRUM COVID-19, CAMINHOS E IDEIAS desencadeado no site da FEUC). Numa Faculdade multidisciplinar e intercultural com quase meio século de vida, que acolhe 4 licenciaturas, 11 mestrados e 13 doutoramentos, as áreas de especialização de cada autor/a distribuem-se por vários eixos temáticos, a partir dos quais são feitos diagnósticos e identificados possíveis caminhos para um bom regresso à “normalidade”. Mesmo que de modo imprevisto, o vírus contribuiu para (re)unir a instituição, colocando em primeiro plano o que se espera da Universidade e dos espaços académicos: uma racionalidade capaz de apoiar escolhas difíceis e um compromisso mais forte do que nunca com a comunidade. Estrutura da obra Acolhendo contributos de distintas áreas disciplinares, o livro está dividido em 8 secções: - as filosofias do vírus e a condição humana - vulnerabilidades que acentuam desigualdades - economia política, crise e finanças - políticas públicas, saúde e União Europeia - a cidade, riscos e violências - a sociedade digital em construção - empresas, trabalhadores e indústrias globais - direitos humanos, solidariedades e alternativas Público alvo: Este livro constitui um importante auxílio para todos/as aqueles/as que não podem ficar indiferentes ao grande tema que nos invadiu em 2020 e que condicionará o nosso futuro coletivo. As reflexões nele reunidas são de particular interesse não apenas para um público académico (composto por docentes, investigadores e estudantes), mas para cidadãos em geral, interessados nos desafios da contemporaneidade em distintas áreas do saber.

O presente livro versa temáticas e regionalidades históricas muito diversas, na sua maioria referentes a temas portugueses, participando todos eles do conceito abrangente de História Contemporânea, inscrevendo-se nos séculos XIX e XX. Na sua polissemia intrínseca, o conceito de História Contemporânea remete para o discurso histórico que os historiadores produzem e difundem sobre o tempo recente dentro e fora do espaço académico. Nos dias que correm, a História Contemporânea debate-se com outras formas de memória social e disputa as suas versões do passado com diversos dispositivos de mediação entre presente e passado. Se “toda a História é contemporânea”, aquela que versa sobre o passado que vivemos ou que nos é próximo debate-se ainda mais com a pluralidade das narrativas e com o desafio da recordação.

Com 1610 quilómetros de costa, o país é palco frequente de polémicas no sector das pescas. Seja por causa das quotas ou do preço do peixe; dos salários ou da «invasão» de barcos e peixe estrangeiros – os problemas parecem não ter fi m à vista. No entanto, o que julgamos ser uma questão actual, é, na verdade, um imbróglio que vem muito de trás. O debate sobre as pescas está viciado por mitos e meias-verdades sobre o condicionamento da Comunidade Europeia, a época áurea do Estado Novo ou o peso que perdeu na economia e na demografia. Com contributos de pescadores, armadores, cientistas e decisores políticos, esta é uma história das pescas portuguesas e um retrato do actual estado do sector, num ensaio que lança as bases para um debate urgente e sério sobre as pescas em Portugal.

Estudo detalhado do surgimento da psicologia social, desde a constituição das ciências sociais no século XIX, sua consolidação em meados do século XX, até os desenvolvimentos mais recentes dessa disciplina. Inclui a colaboração de estudiosos da América Latina e do Brasil, fornecendo uma visão realmente ampla da psicologia social, tanto do passado como do presente.