Como faz bem recordar a primavera vivida naquele tão longínquo ORGANIZADORES 2012, ocasião em que, ladeado pelo imortal Ricardo Aronne, pelo inquieto Pablo Malheiros, pelo incansável Marcos Ehrhardt Júnior e pelo destemido Lucas Abreu Barroso conseguimos arar o campo e nele lançar as sementes que viriam, frutificar sob a forma de interação, diálogo e muita solidariedade.
Desde então crescemos e vimos florescer algumas conquistas que nos são muito caras, marcas que nos distanciam de muito daquilo que tem sido naturalizado entremeio aos movimentos que impulsionam o Direito, dentro e fora das salas de aula. Crescemos imersos em um tempo neguentrópico no desvelar do qual foi possível moldar um espaço que fomenta o debate, exposições e intervenções francas, firmes e fortes sem que deixem ser acolhedoras, propositivas e respeitosas; um espaço no qual todo ser humano é igualmente respeitado, pouco importando seus títulos acadêmicos, escola ou seus nomes de família, sua ideologia ou suas preferências sexuais, sua etnia ou condição financeira. Sabemos, aliás, que em alguma medida, somos todos imperfeitos, elã que talvez nos mova de forma síncrona e paralela, colaborativa e solidária, sem medos, sem preconceitos perceptíveis.