A obra aborda a discricionariedade e
os conceitos jurídicos indeterminados, especialmente no que diz respeito
a sua ligação e ao controle jurisdicional, propiciando uma análise
referente aos limites que buscam restringir os aspectos discricionários
de tais conceitos, com o objetivo principal de tutelar os direitos
individuais, evitando que a Administração se desvie da finalidade legal.
Na persecução da segurança significativa do conceito jurídico
indeterminado, o administrador deve se utilizar da tarefa interpretativa
para conduzi-lo a uma das zonas de certeza do conceito, vindo a
desencadear na única solução justa. Diante disso, existindo a presença
de vício na interpretação, haverá a necessidade de exercício do controle
compatível com o Estado atual.
Sob este prisma, a obra objetiva fornecer subsídios aos operadores do
Direito, colaborando à construção de um Direito Administrativo
Contemporâneo, calcando-se na quebra de paradigmas, principalmente
diante de sua “Constitucionalização”.